Deu no New York Times… Que New York Times que nada! O mais legal foi a capa do JADA desse mês! Um dos meus assuntos favoritos (talvez O mais favorito…) e vindo de uma publicação de colegas brasileiros. By the way, adoro ver a Pubmed colorida de verde e amarela…
#Pubmedverdeeamarela 😀
O artigo em questão é uma revisão sistemática e meta análise sobre prevalência de sinais clínicos de DTM em crianças e adolescentes. Os autores concluem que 1 em cada 6 crianças e adolescentes têm sinais clínicos de alterações de ATM. Opa! Mas se você é odontopediatra certamente vai estranhar um pouco essa frequência, já que quase não temos crianças com DTM (e do tipo articular!) nos nossos consultórios.
O que pode estar acontecendo? Será que essas crianças nunca aparecem nos consultórios ou será que os profissionais que atendem crianças não investigam sinais e sintomas de DTM?
Huuummm… Vale muito uma reflexão aqui. E bato novamente na mesma tecla… O Odontopediatra precisa identificar sinais e sintomas de DTM no paciente infantil/adolescente. E antes disso, o profissional precisa reconhecer indivíduos que apresentam fatores de risco para que sejam instituídas medidas terapêuticas/educativas para pacientes e cuidadores. Quais são os fatores de risco? Leia aqui
E ainda na sequência de questionamentos… Qual o curso natural dos quadros de DTM/DOF? Quando e como começa? Certamente ninguém dorme hígido e acorda doente! Ainda precisamos de muitas pesquisas para responder nossos questionamentos. Bom, mas enquanto não temos respostas para tudo temos a publicação dos nossos colegas brasileiros, engrossando o coro de outros artigos no alerta de que crianças e adolescentes têm sinais/sintomas de DTM. 😉
Uma coisa muito importante para ser mencionada é que nem todo sinal ou sintoma de DTM/DOF necessita intervenção clínica! Pode ser que os sinais citados pelos artigos (na maioria som articular) sejam próprios da idade e até fisiológicos… Bem, o tema é amplo e complexo. Tão amplo e complexo que existe uma Especialidade para estudar essa área.
E para finalizar o post… Parabéns Cristhiani Giani da Silva, Camila Pachêco-Pereira, André Porporatti, Maria Gorete Savi, Marcos Peres, Carlos Flores-Mir e Graziela de Luca Canto!
Que o sucesso esteja com vcs! 😉
Até a próxima!
Um comentário sobre “DTM em crianças e adolescentes”